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A Woman in Politics

Millennials are changing the future of politics

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A Woman in Politics

06
Set18

Sondagens e geringonças

Saiu a sondagem da Aximage para o Negócios e o Correio da Manhã. BE perde votos, muito possivelmente por causa do caso Robles (é o que dá dizerem-se “puros”), e o PSD perde 3.1 pp baixando para os 24.1%, possivelmente pelo desaparecimento de Rio em momentos cruciais como os incêndios de Monchique. Em boa verdade estes valores não me chocam e estaria a mentir se já não estivesse à espera de “algo” esta semana. Agora que cada um entenda à sua maneira.

Tenho lido nas redes sociais que estas alterações nas opções de voto, podem propiciar “geringonças” a outros níveis. Um dos cenários mais apontados no dia de hoje passa por um acordo entre o PS e o PSD, em que Rio ficaria a vice-primeiro ministro.

Se pode vir a acontecer? Pode. Se acredito nisso? Não!

O PSD está fragmentado e imerso numa profunda luta interna que pode “arrumar” com o líder antes das eleições. Confesso até que acho estranha a ausência de reações por parte dos laranjas aos resultados da sondagem (estará algo em curso?). Por outro lado, temos António Costa que é o que eu chamo de “raposa velha”. O que ganharia o PS em estar a “ressuscitar” o PSD (o seu principal opositor), quando pode perpetuar a sua liderança com atores secundários?

Deixo ao critério de cada um.

06
Set18

A política e as prioridades

Uma das bandeiras dos políticos portugueses nos últimos anos/décadas, é a famosa descentralização. Esse mito urbano (até o mito está centralizado).

Raras são as personagens que não encham a boca para falar na descentralização, ou nas políticas para combater a desertificação do Interior. Recentemente, o PS/PSD assinaram um acordo conjunto com vista à descentralização, mas que ao que tudo indica (e sem muitas surpresas) não vai dar em nada...

Então, se há tanta gente interessada na descentralização e no Interior do país, porque é que essas medidas não avançam? Porque não existe uma transferência efetiva de competências?

A resposta é simples, pelo menos para mim: é tudo conversa! O poder é sedutor quanto mais perto estiver de nós, e porque apoiar o Interior tem um público-alvo baixo, traduzindo-se em poucos votos. No final de contas, não é só isto que interessa na política?

Esta semana vi duas notícias que refletem isto mesmo. Uma delas dizia que o Orçamento de Estado devia contemplar uma parcela para a redução dos preços dos passes sociais, em cidades como Lisboa e Porto. Ora vejamos, se são os cidadãos do Porto e de Lisboa a beneficiar, porque será que os outros têm de pagar? Porque Lisboa e Porto têm a maior concentração de eleitores, logo o poder político vê mais votos potenciais (e os cofres das autarquias ficam mais folgados)...

Em sentido oposto, vemos que da quantia enviada pelo Fundo Solidário Europeu a propósito dos incêndios que devastaram o nosso país o ano passado, que apenas metade serviria para ajudar os concelhos afetados, e que Pedrogão estaria fora da lista. O argumento apresentado é de que o Governo já teria adiantado muitas das compensações e que, portanto, iria reter o dinheiro. Neste caso já não se aplicaria o método usado para apoiar os passes sociais em Lisboa e no Porto. 

É caso para dizer: são estas as prioridades da “descentralização”?

 

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