Para reavivar a memória dos mais esquecidos, eis um pequeno enquadramento da famosa trama “a peste grisalha”: o deputado do PSD, Carlos Peixoto, escreveu em 2013 um artigo no jornal i, com o título "Um Portugal de Cabelos Brancos", que abordava o envelhecimento da população, e numa passagem escreve “a nossa Pátria está cheia de peste grisalha”. Figueiredo e Silva, um reformado de Coimbra, responde numa carta aberta e Carlos Peixoto decide processá-lo por difamação...
Agora que o tema da "peste grisalha" foi ressuscitado por António Costa, fiquei com curiosidade para saber o desfecho da história.
Numa notícia do CM de 2018 lê-se que “um reformado de Coimbra, de 74 anos, viu o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem dar-lhe razão num processo em que foi condenado pela justiça portuguesa ao pagamento de uma indeminização de três mil euros ao deputado do PSD Carlos Peixoto, por difamação".
O padrão das indeminizações é de facto interessante...
Figueiredo e Silva teve de pagar 3000 euros ao deputado do PSD Carlos Peixoto. Com a ação do Tribunal Europeu, o Estado português terá de pagar 6700 euros a Figueiredo e Silva, por “estar em causa uma violação do direito à liberdade de expressão”.
E os 3000 euros pagos ao deputado Carlos Peixoto? Certamente que terão sido devolvidos, quanto mais não seja por iniciativa do próprio. É que não seria de esperar outra coisa.