A Venezuela e a coerência do PCP
O Partido Comunista Português (PCP) classifica as mais recentes movimentações na Venezuela de “uma nova intentona golpista que, na sequência das derrotas das provocações de 23 de fevereiro e de 6 de abril contra a Venezuela, e em afronta à ordem constitucional venezuelana, é dirigida contra o legítimo Presidente, Nicolás Maduro, e para submeter a República Bolivariana da Venezuela aos ditames dos EUA”, acrescentando que condenam “veementemente a nova intentona golpista contra a Venezuela e o seu povo, protagonizado por forças de extrema-direita responsáveis por ações de grande violência”.
Isto é apenas mais um episódio nas coerências comunistas, que referem, por exemplo, que a União Europeia retira liberdade aos cidadãos, mas que não rejeitam a existência de uma Democracia na Coreia do Norte. Sim, leram bem. A Coreia do Norte é uma Democracia (para os comunistas) e de violência praticamente inexistente...
Em suma, o PCP perdeu-se no tempo.