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A Woman in Politics

Millennials are changing the future of politics

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A Woman in Politics

15
Out19

Um “descomplicador” do Liberal

João Cotrim de Figueiredo, recentemente eleito deputado pelo Iniciativa Liberal em entrevista à Lusa defende um desagravamento fiscal para uma taxa de IRS única de 15%, por duas razões.

Primeiro, por uma questão de simplificação, “porque o número de horas passadas a submeter e verificar declarações tem um valor económico brutal e que não está devidamente contabilizado”. Segundo, por ser uma política para combater a fuga de talentos para o estrangeiro, talentos que logo no terceiro ou quarto ano das suas vidas profissionais entram em escalões com taxas marginais de 38% ou 40%.

Vamos lá por partes. Primeiro, alguém se esqueceu de dizer ao deputado do Iniciativa Liberal, que Portugal pode não estar na pole position das economias europeias, mas esse tipo de cálculos de IRS já são automáticos (o argumento não pega). Isto de estar constantemente a comparar o socialismo português com o socialismo da Venezuela está a baralhar o partido.

Segundo, fui fazer as contas e percebi que para pagar uma taxa de 38 a 40%, o jovem talento (solteiro e sem filhos) iria receber entre 8000 a 11000 mês. Se é legítimo o Iniciativa Liberal ter como alvo este tipo de eleitorado? Claro que sim, também precisam de representação. Mas que os outros eleitores, principalmente os que percebem pouco de política, entendam quais são as verdadeiras causas do Iniciativa Liberal. 

Penso que será escusado dizer que uma flat rate de 15% se ia traduzir num aumento de impostos para aqueles que hoje pagam menos de 15% de IRS. Façam as contas e já sabem quem são ;)

 

08
Out19

O PSD e os resultados das eleições Legislativas

O PSD era apontado há meses como o grande perdedor das eleições legislativas. Não basta acusar as sondagens de tão baixas expectativas, quando há cerca de 5 meses os resultados das Europeias foram o que se viu.

No entanto, também por responsabilidade da desgraçada campanha eleitoral do PS e por receios da maioria absoluta (sem excluir obviamente o mérito de Rui Rio), o PSD teve um resultado que se pode considerar honroso. Deitar areia para os olhos, acusando o PSD de ter um fracasso eleitoral já é tentar vender os resultados de forma a que dificilmente correspondem à realidade.

Bem sei, que já há muito os críticos internos no PSD estavam preparados para aparecer num cenário de tragédia eleitoral. A tragédia, em abono da verdade, não aconteceu, mas viram-se impelidos a vir a cena, não fossem perder a carruagem das futuras lutas pela liderança do partido.

The show must go on.

07
Out19

E se o voto do “Chega” não vier da Direita?

O dia a seguir às eleições é abundante em variadas análises políticas. Um das ideias que tem sido difundidas é a de que o Chega terá ganho votos pela transferência de eleitorado do CDS, que também terá perdido para o Iniciativa Liberal.

A meu ver é uma análise simplista, para não entrarmos em questões que nos podem deixar realmente preocupados. A ideia implícita é a de que se o voto tiver vindo da ala mais à direita do CDS, ou da extrema-direita, André Ventura não terá muito mais a ganhar em futuras eleições.

A matemática dos resultados eleitorais não ajuda, contudo, a corroborar esta hipótese, pois para isso era necessário saber quanto teve o CDS-PP nas últimas eleições Legislativas. Cabe recordar que em 2015, o CDS-PP concorreu coligado com o PSD, e saber o seu peso na coligação são meras estimativas.

Deixo aqui uma reflexão para os estudiosos da ciência política. E se o voto do Chega não tiver vindo da ala mais à Direita do nosso sistema político? E se o voto do Chega vier de um eleitorado trabalhador e pobre que não não se enquadra em minorias? O PCP não é o partido que se carateriza por ter este tipo de eleitorado? Bem, que resultados teve o PCP nas eleições de ontem?

Será que se pensarmos que é o “proletariado” que está a votar no Chega, já podemos ficar preocupados?

 

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