Fonte: Guardian

“As intenções de voto no PS já caíram 3,5 pontos face às eleições legislativas e a distância face ao PSD encurtou-se para sete pontos. Entre os mais pequenos, o Chega ultrapassou o PAN e igualou o PCP. Já o CDS desceu para a oitava posição.”

De acordo com esta sondagem da Intercampus para o Negócios e CM/CMTV, podemos tirar umas conclusões rápidas:

Aquele partido que ninguém dava nada por ele, em apenas um ano, consegue ter um deputado eleito e já chega aos 6%. Mas, continuemos a negar o inegável… 

O partido do taxi, está rapidamente a converter-se no partido da segway. Também é interessante constatar que o Chega para além de estar a roubar eleitorado ao PCP parece que capta votos da ala mais conservadora do CDS.

Tudo boas notícias. Só que não...

“Na lista para a Comissão Política Nacional os cargos de presidente, vice-presidentes, secretário-geral e coordenador autárquico ficaram para homens. Primeira mulher surge na condição de vogal executiva.”

Agora torna-se evidente a preocupação de uma parte do CDS com as quotas de género… Um partido que não consegue identificar ou reconhecer mulheres com mérito, quando se diz defensor da meritocracia só pode ter o caminho que o CDS está a ter… O caminho da extinção.

É uma piada fácil, mas quem fala assim não é gaga...

“A sondagem da Intercampus, divulgada esta terça-feira pelo Jornal de Negócios, revela que o Chega triplicou as intenções de voto, comparando com a percentagem que obteve nas legislativas de 6 de outubro que lhe valeu a eleição de um deputado.

Se as eleições fosse agora o partido, liderado e representado no Parlamento por André Ventura, conquistaria 4,8% dos votos, o triplo dos 1,29% que somou nas últimas eleições.

Este valor é já superior ao previsto para o CDS-PP que, segundo o barómetro da Intercampus, só reúne 2,9% das intenções, o que representa uma queda - da já grande queda de si – do que foram os resultados dos democratas-cristãos que passaram de 18 para cinco deputados, tendo obtido apenas 4,22% dos votos nas legislativas.”

Eis um excerto de um artigo de opinião da Fernanda Câncio para o DN: 

"Parecia ter tudo para causar ondas, das boas, das que fazem pensar: a primeira negra cabeça de lista eleita ostentando o seu ativismo antirracista e uma deficiência de fala. Era uma bandeira, claro. Mas ainda nem passaram dois meses e cabe perguntar de quê..."

Um erro de casting? Deixo ao critério de cada um...

"A Iniciativa Liberal apresentou esta quarta-feira [quarta feira passada] um projecto de lei para que passem a estar plasmados no recibo de vencimento dos trabalhadores por conta de outrem os custos suportados pela entidade patronal no âmbito das contribuições para a Segurança Social".

Pelo que se percebe da notícia, João Cotrim de Figueiredo defende uma maior transparência nos recibos de vencimento, para tornar os cidadãos mais exigentes com as despesas do Estado...

Tenho a dizer que concordo plenamente com o deputado do Iniciativa Liberal. Que aproveite e acrescente na mesma proposta o valor acrescentado de cada funcionário para o desempenho económico/financeiro da empresa. Temos de tornar os cidadãos mais exigentes quanto ao comportamento das empresas para as quais trabalham.

Transparência acima de tudo! De nada pela sugestão.

Bem sei que este post sai um "pouco" atrasado, mas queria agradecer aos que votaram no blog A woman in politics na categoria da opinião para o Sapos do Ano 2019.

O blog é mais uma vez finalista (o ano passado foi na categoria de política) e queria pedir-vos um pouco mais do vosso tempo para votarem aqui nos "vencedores dos vencedores". Têm até 30 de Novembro para votar! Aproveitem para conhecer blogs novos ;)

"Os partidos Chega!, Iniciativa Liberal e Livre, todos com deputados únicos, ficaram esta sexta-feira sem tempo de intervenção no próximo debate quinzenal com o primeiro-ministro, mas a situação vai ser analisada "com urgência" na 1ª comissão parlamentar".