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A Woman in Politics

Millennials are changing the future of politics

Millennials are changing the future of politics

A Woman in Politics

16
Abr19

O "win-win" de António Costa?

Aos menos atentos, diz-se por aí que o Governo pode demitir-se amanhã. Ai! Porquê? Amanhã vota-se a possibilidade de recuperação integral do tempo de serviço dos professores, e alegadamente o Governo pondera demitir-se pelos elevados custos financeiros da proposta.

 

Vejamos o efeito de uma demissão do Governo pelos seguintes quadrantes:

  • Para a sociedade em geral, a demissão e consequente antecipação das eleições legislativas não aquece, nem arrefece. Desde que não afete a carteira está tudo bem.
  • Os professores passavam a ser olhados com mais desconfiança pela opinião pública e seriam, em parte, responsabilizados pela queda do Governo.
  • Os restantes partidos seriam responsabilizados eleitoramente e eram apanhados com “as calças na mão”. Teriam de antecipar a apresentação dos programas eleitorais, quando muito provavelmente ainda têm muito pouco para mostrar...
  • E o PS? O PS tem estado em queda nas sondagens, pelo que precipitar as eleições legislativas reduzia o período temporal para uma queda mais acentuada... Ao unir as eleições europeias com as legislativas galvanizam a campanha eleitoral de Pedro Marques, que tem estado anémica. Podiam, também, alegar que o Governo caíra pelo compromisso que têm com o rigor das contas públicas. Aos que consideram que este argumento seria mal recebido pelos portugueses, basta ver que Mário Centeno é o ministro mais popular do Governo...Para terminar, salvaguardavam-se dos danos eleitorais decorrentes da incerteza da época de incêndios.

 

E se a proposta não for aprovada? É porque o aviso foi levado a sério.

13
Abr19

Os estragos do “Familygate” (Parte 2)

Se ontem chegou pelo Jornal de Negócios uma sondagem da Aximage que dava conta de uma aproximação do PSD ao PS, associando o encurtamento dos resultados à polémica do "Familygate", hoje o Sol divulga os resultados da Eurosondagem, noticiando que “Costa e PS resistem a nomeações de familiares”.

 

Dada a diferença de resultados, qual é a sondagem mais credível? - perguntam vocês.

 

A que der os resultados mais aproximados em dia de eleições. No dia, estaremos cá para fazer as contas...

sol.png

FONTE: Capa do Jornal SOL - 13 de abril de 2019

 

 

12
Abr19

Os estragos do “Familygate”

De acordo com a mais recente sondagem da Aximage para o Negócios e Correio da Manhã, “PSD reduz a distância para o PS em cinco pontos”. O PS cai para 34,6% descendo 1,7 pontos, enquanto o PSD passa para 27,3% nas intenções de voto subindo 3,4 pontos.

 

Apesar de estes resultados acompanharem a tendência de subida do PSD já evidenciada numa sondagem para as Europeias, não será difícil de associar a queda do PS com o mais recente escândalo das nomeações de familiares, que como a notícia refere: “merece a condenação de 62% dos portugueses”.

 

Será caso para perguntar: será que a “bomba eleitoral” da redução dos preços dos passes sociais foi prontamente “neutralizada” pelos mesmos que a lançaram? 

06
Fev19

A "felicidade" de Costa

As sondagens não andam muito boas para os lados do Rato.

Porquê? O PS não vai à frente nas sondagens tanto para as Europeias como para as Legislativas? (perguntam vocês)

Sim, mas não vai tão à frente para a tão desejada maioria absoluta...

Bem sei que o Costa se faz de difícil quanto ao objetivo da maioria (veja-se a entrevista de ontem à SIC), mas não foi para isso que andou a trabalhar nos últimos meses? Despachar os ministros mais polémicos, anúncios de propinas gratuitas, programas de obras públicas, blábláblá ... Penso que já perceberam a ideia.

Dizem vocês: coitado do Costa, então tanto trabalho para nada?

Bem, também não exageremos. Costa sabe que tem as costas quentes tanto à esquerda como à direita (ou ao centro esquerda). Situar ideologicamente o PSD é complicado (quando até os próprios não o conseguem fazer).

Portanto, mesmo sem a maioria absoluta, Costa terá a faca e o queijo na mão para fazer acordos com quem quiser...

Que desfrute.

 

 

 

15
Dez18

Uma justiça politizada?

Rui Rio sugeriu aos restantes partidos da AR que se avançasse com uma “reforma” na Justiça. Um dos pontos consistia na revisão da composição do Conselho Superior do Ministério Público, para uma maior aproximação da “sociedade” à Justiça.

O que se entende por “sociedade”? - perguntam vocês.

Todo e qualquer indivíduo não-magistrado que venha a entrar no Conselho Superior. E como é que vai entrar? Por nomeação política, obviamente.

Estão a ver o que isto iria dar? Uma festança!

O Partido Socialista foi na conversa, o que em ano de eleições me parece um pouco perigoso. Eu até tenho uma teoria de há alguns anos, tenho sempre algumas reservas quando os principais partidos estão de acordo em algo, e a minha desconfiança é reforçada quando diz respeito à Justiça.

O Presidente da República para travar os devaneios reformistas do PS e do PSD avançou para não se porem com ideias e referiu a necessidade de uma revisão constitucional para que tal fosse possível. Após a insistência do grupo parlamentar do PS sobre o facto da revisão não ser realmente necessária, Marcelo insinua que para que a medida avançasse era preciso que o Presidente da República promulgasse. Dificilmente, Marcelo promulgará.

Qual era o plano então?

Fazer com que a medida passasse pelos pingos da chuva e a correr mal estourava nas mãos de quem sugeriu.

Costa a ser Costa.

11
Dez18

Portugal está em greve

O direito à greve é um direito consagrado na Constituição da República Portuguesa, e um direito de todos os trabalhadores. É um facto.

Mas engana-se quem acha que todas estas greves têm apenas a ver com a luta pelos direitos dos trabalhadores. Também tem, obviamente. Contudo, há eleições para o próximo ano e o xadrez político já está a ser jogado...

Apostar num desgaste do PS é contribuir para que este não tenha maioria absoluta. E se este não tiver maioria absoluta, têm de ser ponderadas novas geringonças e novos acordos...

A greve dos enfermeiros, a exemplo, já passou há muito o limite do razoável. Milhares de cirurgias foram adiadas e segundo os próprios enfermeiros a “greve cirúrgica” será para continuar de forma mais “agressiva e expressiva”.

Dito isto, quando é que o Governo terá coragem para avançar com uma requisição civil?

A saúde dos portugueses agradece.

25
Nov18

O seu a seu dono

De acordo com o Semanário Expresso, os dados apresentados junto do Tribunal Constitucional relativos a 2017 mostram que os parceiros de Geringonça terminaram o ano com saldo positivo. Do outro lado, PSD e CDS terminaram com as contas a vermelho...

No entanto, apenas o BE e o PCP apresentam uma situação confortável. O PCP tem “o maior património imobiliário (€14,7 milhões), a que juntam €4 milhões em caixa e em depósitos bancários”, enquanto que o BE terminou 2017 com “zero crédito bancário” e uma “poupança de 1.2 milhões”.

A situação dos restantes partidos é preocupante, pois estão “em termos contabilístico numa situação que em qualquer empresa seria considerada como de falência técnica”.

 

Quando não se sabe governar uma “casa”, como se pode governar um país?

 

24
Nov18

As touradas e as massas

Durante semanas fomos “explorados” sem dó nem piedade por notícias sobre as touradas.

De um lado, agitavam-se argumentos a favor: “é uma arte, faz parte da nossa tradição”, “os touros morrem de qualquer forma”, “são todos uns copinhos de leite [os que estão contra as touradas]”...

Do outro lado dizia-se: “é um espetáculo cruel”, “as touradas insensibilizam os públicos”, “são criminosos e imorais [os que defendem as touradas]”...

E estava aqui um belo imbróglio, até que...hoje saiu no Semanário Expresso a notícia que “Deputados do PS propõem touradas sem sangue”. 

A notícia refere que Pedro Delgado Alves vai apresentar uma proposta de lei que prevê touradas à americana, isto é, com velcro no touro. A notícia desenvolve que Manuel Alegre considera a ideia interessante, que a Protoiro pensa que pode ser uma solução e até o PAN a toma como uma hipótese.

 

Pausa para respirar fundo...

 

É como se costuma dizer, há solução para tudo. Já agora, aproveito para perguntar, qual será a próxima polémica para entreter as massas?

 

 

 

 

16
Nov18

PS a caminho da maioria absoluta?

A Eurosondagem de novembro para o Expresso e SIC mostra que o PSD continua a cair tendo 26.8% da preferência de votos, e o PS continua a subir, alcançando os 41.8%.

O PSD está assim a 15 pontos percentuais do PS...

E o resto da Direita perguntam vocês?

Bem, os resultados do CDS também não são nada auspiciosos, tendo caído cerca de 7 décimas. Dos restantes partidos da Direita, Aliança e Iniciativa Liberal, nem sinal deles.

Tratamento de choque, precisa-se urgentemente!

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