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A Woman in Politics

Millennials are changing the future of politics

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A Woman in Politics

05
Jun19

André Ventura vs. "O Conde"

No passado sábado, José Castelo Branco veio informar o povo português de que estaria a pensar candidatar-se nas próximas eleições legislativas, e até revelou o nome do partido, Movimento de Justiça Portuguesa, e o slogan da campanha, Basta.

Que pontaria, não é que acertou logo no nome da coligação de André Ventura? Este não tardou em responder:

basta.png

José Castelo Branco, que não gosta nada de aparecer, já respondeu ao post Ventura, e diga-se que o fez da forma que lhe é característica. A "silly season" este ano chegou mais cedo...

 

 

 

13
Mai19

O “fora de jogo” de André Ventura

Hoje, no primeiro dia de campanha eleitoral, a RTP está a transmitir um debate para as eleições europeias com os partidos menos conhecidos, isto é, que ainda não têm representação no Parlamento Europeu. André Ventura da coligação Basta deu-se ao luxo de não comparecer. 

 

Curiosamente, está à mesma hora (e em direto) a debater na CMTV se terá havido “um fora de jogo de Félix” entre outras coisas, que no seu entendimento são mais importantes que a sua candidatura e as funções a que se apresenta.

 

Aqui vemos as prioridades de André Ventura. Se for eleito, já sabemos com o que contamos. E não aparenta ser bom.

10
Abr19

"Queremos o Chega" - a série portuguesa do momento

Se no panorama internacional temos a série “Brexit para quando?”, Portugal não se deixa ficar para trás e lança o “Queremos o Chega”, dirigido e protagonizado por André Ventura. E que performance!  “Queremos o Chega” conta a história de um movimento que tenta criar um partido (o Chega) e que esbarra sistematicamente no Tribunal Constitucional (TC).

 

Primeiramente, o TC rejeita a constituição do partido alegando que entre as assinaturas requeridas para a formalização de um novo partido constavam assinaturas de menores e de agentes das forças policiais… Ups!

 

André Ventura riposta apresentando queixa ao Ministério Público por interferência de “terceiros” na recolha das assinaturas e pede a substituição das assinaturas falsificadas (por “terceiros”) por outras legais. Quem são os “terceiros”? - é a pergunta a que todos querem responder!

 

A trama adensa-se e numa luta contra o tempo, André Ventura e o seu movimento arranjam uma barriga de aluguer (à falta de melhor termo) para conseguirem ir às eleições Europeias, com Ventura como cabeça de lista. O movimento Chega junta-se ao Partido Popular Monárquico e ao Partido Cidadania e Democracia Cristã e formam um coligação que, contra todas as expectativas, se chama: “Chega”.

 

O TC sente-se ultrapassado na sua legitimidade e proíbe o uso do nome porque podia confundir os eleitores - estariam os eleitores a votar no movimento ou na coligação? Mas será que há efetivamente uma diferença entre ambos? - pergunto eu.

 

André Ventura não desiste, e muda o nome da coligação para “Europa Chega”. Este tipo vai arranjar uma forma de andar sempre a contornar o “sistema”? - pergunta o TC.

E eis que o TC desiste e o partido (não a coligação) é finalmente aceite!

 

(Ufa, como podem ver não era por falta de enredo que não dava uma ótima série televisiva ).

 

28
Fev19

O Carnaval que se avizinha

André Ventura, ex-vereador do PSD em Loures e atual líder do Chega, avança em declarações à Visão que “se não tivermos decisão até ao final da semana [acerca da constituição do partido], vou pedir ajuda a membros do Chega de todo o país e vamos fazer uma concentração à frente do Palácio Ratton”.

 

Ora bem, escusado será dizer que este circo mediático terá direto televisivo na CMTV e, consequentemente, mais publicidade. Não é verdade? Talvez o efeito contrário do que os juízes do Tribunal Constitucional (TC) pretendem...

 

O TC que apresse lá a decisão, qualquer que seja o veredito, que não quero correr o risco de ver as transmissões televisivas do Carnaval de Ovar, Torres Vedras, caretos de Podence e afins, afetadas por isso.

 

Sim, vamos admitir que gosto do Carnaval... Afinal, o que é que distingue a política do Carnaval?

01
Dez18

Como anda o “Chega” de Ventura

Tenho seguido a atividade do putativo partido “Chega” na rede social Facebook.

Como os tempos estão a mudar, devemos ter um olho no burro e outro no André Ventura (é uma piada não se ofendam).

Tanto quanto sei, o Partido Chega ainda não existe, porque ainda não foram entregues junto do Tribunal Constitucional (TC) as assinaturas requeridas para a formalização de um novo partido (depois de entregues faltaria ainda a aprovação do TC).

Fiquei assim um pouco espantada quando verifiquei que já existem outdoors a fazer propaganda ao “Chega” de Ventura.

Ventura_face.png

FONTE: Ver aqui

Parece que dinheiro não lhes falta. Já agora, de onde virá?

30
Out18

Ventura e o "Chega"

O Correio da Manhã trouxe uma entrevista a André Ventura. Eis algumas frases:

“Ser de centro-direita não é ser apologista do Estado Novo, da violência, ou do ódio. Ser de centro-direita é dizer às pessoas de etnia cigana que têm de cumprir como todos os outros, que deve haver castração química para os pedófilos, enquadrada na lei.” 

“Acho que os casais de pessoas do mesmo sexo não deveriam adotar porque não estão feitos estudos suficientes, e que apoiar a eutanásia é desistir dos cuidados paliativos. O PSD pensa isto mas não quer dizer, porque quer agradar a todos. O Chega vai dizer o que pensa, mesmo em questões fraturantes”.

“Percebo que existam pessoas que não conseguem trabalhar e que têm de ser apoiadas pelo Estado – tenho uma matriz cristã. O que não posso aceitar é que haja uma parte do País que trabalhe para a outra metade.”

“O Chega vai procurar entidades que aceitem financiá-lo dentro da lei...no próximo mês estaremos em condições de entregar 7500 assinaturas, o que em três semanas é um recorde.”

“O fenómeno Marine Le Pen em França, tal como Viktor Orbán na Hungria e de Salvini em Itália, é o que acontece quando nós, democratas, não fazemos o trabalho a tempo. Estas coisas crescem e asfixiam o sistema.”

“Ainda ontem um jornalista ligou-me a dizer que tinha estado a falar com um constitucionalista para saber se era permitido em Portugal um partido como o Chega. E eu fiquei estupefacto. O Chega tem propostas que não se enquadram no texto constitucional, mas o Chega não é anticonstitucional.”

 

Ora bem, se o Tribunal Constitucional der luz verde ao "Chega", uma coisa dou como certa: a abstenção tenderá a baixar...

 

 

20
Out18

Os desenvolvimentos do "Chega"

Pouco tem vindo a público sobre o andamento da recolha de assinaturas para a formalização do partido "Chega" e sobre quem faz parte da equipa de André Ventura.

Contudo, símbolo para o novo partido já existe...

chega.png

FONTE: Página de Facebook - André Ventura 

 

Aguardam-se as cenas dos próximos episódios...Não percam, porque eu também não ;)

15
Out18

Movimentações à direita

Muito se tem discutido os movimentos na direita do espectro político português, nomeadamente, com a criação do partido Aliança de Pedro Santana Lopes, e com o partido Chega de André Ventura.

O primeiro, tanto quanto é do meu conhecimento, ainda aguarda a aprovação do Tribunal Constitucional, e o segundo ainda não apresentou as assinaturas requeridas para a criação de um novo partido.

Falemos, portanto, de algo mais concreto na nova direita nacional, o Partido Iniciativa Liberal (que realmente já é um partido político)... Depois da demissão de Miguel Ferreira da Silva na sequência da trapalhada com a página do partido na rede social Facebook, o Iniciativa Liberal elegeu nos últimos dias o seu novo corpo político, liderado por Carlos Guimarães Pinto.

O seu peso político dependerá do sucesso/fracasso dos anteriores, mas, bem vistas as coisas, a direita vai mexendo...

 

10
Out18

O Chega de Ventura

A propósito da saída de André Ventura do PSD para a criação de um novo partido à direita (o Chega) que defenda a prisão perpétua e a castração química de pedófilos, aproveito para partilhar a opinião de Nuno Garoupa (que também é a minha):

“A agenda profundamente conservadora une uma parte da sociedade portuguesa que deve estar representada de uma vez por todas. Assim clarifica o resto da direita. Que se organize, que avance, que clarifique, que tenha votos, que tenha o seu grupo parlamentar. Por andar décadas a fugir dessa clarificação, por fingir que as agendas do PSD e CDS não são o que são, a direita encontra-se no estado em que se encontra agora – derrotada e marginalizada. A recomposição da direita não vai acontecer enquanto a direita fugir da clarificação! Que venha ela!”

Eu reforço, que venha ela!

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