O Correio da Manhã trouxe uma entrevista a André Ventura. Eis algumas frases:
“Ser de centro-direita não é ser apologista do Estado Novo, da violência, ou do ódio. Ser de centro-direita é dizer às pessoas de etnia cigana que têm de cumprir como todos os outros, que deve haver castração química para os pedófilos, enquadrada na lei.”
“Acho que os casais de pessoas do mesmo sexo não deveriam adotar porque não estão feitos estudos suficientes, e que apoiar a eutanásia é desistir dos cuidados paliativos. O PSD pensa isto mas não quer dizer, porque quer agradar a todos. O Chega vai dizer o que pensa, mesmo em questões fraturantes”.
“Percebo que existam pessoas que não conseguem trabalhar e que têm de ser apoiadas pelo Estado – tenho uma matriz cristã. O que não posso aceitar é que haja uma parte do País que trabalhe para a outra metade.”
“O Chega vai procurar entidades que aceitem financiá-lo dentro da lei...no próximo mês estaremos em condições de entregar 7500 assinaturas, o que em três semanas é um recorde.”
“O fenómeno Marine Le Pen em França, tal como Viktor Orbán na Hungria e de Salvini em Itália, é o que acontece quando nós, democratas, não fazemos o trabalho a tempo. Estas coisas crescem e asfixiam o sistema.”
“Ainda ontem um jornalista ligou-me a dizer que tinha estado a falar com um constitucionalista para saber se era permitido em Portugal um partido como o Chega. E eu fiquei estupefacto. O Chega tem propostas que não se enquadram no texto constitucional, mas o Chega não é anticonstitucional.”
Ora bem, se o Tribunal Constitucional der luz verde ao "Chega", uma coisa dou como certa: a abstenção tenderá a baixar...