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A Woman in Politics

Millennials are changing the future of politics

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A Woman in Politics

09
Abr20

Costa e o "do que há não falta nada”

Portugal faz notícia pela Europa fora pelo reduzido número de infetados e casos de mortalidade pelo Covid-19. António Costa, que não sabe nada aproveitar a maré, tem aproveitado para encher o peito e referir que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está a ter a resposta adequada, e que, pasme-se, não têm faltado recursos ao SNS. Não falta nada!

Ao mesmo tempo vemos os apelos diários dos autarcas a pedirem todo o tipo de material: máscaras, zaragatoas, ou testes para o Covid-19. Aveiro recebeu finalmente os 2000 testes depois do presidente da câmara ter denunciado a falta de material para o rastreio. Parece que só vai lá assim.

O Jornal de Notícias avança hoje que no Norte os testes estão a ser adiados por duas semanas por falta de material. Se falta material à região do país mais afetada pelo Covid, como podemos acreditar nos dados “animadores” que nos tentam impingir?

Andamos a brincar?

26
Set19

O debate dos Centenos

Da série “O meu Centeno é melhor que o teu”, Rui Rio desafiou António Costa e Mário Centeno (o original) a debater com Joaquim Miranda Sarmento (o Centeno de Rio) para clarificarem os números da economia/finanças ao país.

Seria de facto interessante que esse debate se realizasse, até para perceber de onde vem a dita folga orçamental do PSD para baixar os impostos. Bem sei, que alegam que seria resultante do crescimento económico, ou melhor, da previsão para o crescimento económico.

Mas se os economistas de todo o mundo (alheios a partidarites) andam para aí a dizer que as economias mundiais estão a estagnar e que Portugal obviamente não será exceção, significa que não vai haver crescimento económico? Certo? Se não há crescimento, não há folga do crescimento económico. E se não há folga, não há baixa de impostos.

Se até eu percebo isto, penso que o debate não ia correr nada bem para o Centeno do PSD.

 

17
Ago19

António Costa - Sei o que fizeste há 2 verões passados

O Primeiro-Ministro António Costa falou ontem aos jornalistas à saída da reunião com o Presidente da República. Qual não é o meu espanto, quando de forma insistentemente cínica refere a ausência/férias do PSD e do seu líder, no período de greve dos motoristas.

Sim, Rui Rio é politicamente inábil! Sim, Rio devia ter falado antes e de forma mais assertiva! Sim, o PSD vai ter um resultado trágico nas Legislativas! E sim, Rui Rio vai ser obrigado a deixar a liderança do partido!

Contudo, é constrangedor ver António Costa a criticar as férias do líder do PSD, quando em 2017 (o PS era Governo) decidiu tirar férias para Ibiza, estavam ainda os portugueses a chorar as vítimas de Pedrógão e a assimilar o roubo das armas de Tancos.

Isto lembra-me aquele velho ditado popular que mete pimenta e refresco na mesma frase…

Contenção Sr. Primeiro-Ministro, muita contenção!

14
Ago19

A greve dos motoristas e a hipocrisia do Governo

Mesmo com serviços mínimos e requisição civil em cima da mesa, os abastecimentos continuam a falhar. Agora discute-se a duração de horários de trabalho, com o ministro do Ambiente a recordar que o limite para estes motoristas são as 60 horas semanais. Requisição civil não encurtou a greve - sindicato diz que ela pode durar “dez anos”.”

Desde o início que se percebeu que o objetivo do Governo era de que falhassem os serviços mínimos. Daí o valor estipulado ser tão alto. Porquê? Porque no entendimento de Costa e Companhia se os serviços mínimos fossem elevados maior o risco de não cumprimento. O Governo sairia bem e rápido da turbulência mediática da greve, em busca da tão ambicionada maioria absoluta.

Contudo, estas declarações e a perseguição que estão a fazer aos motoristas é ridícula. Considerar-se que é “normal” que os motoristas possam fazer até 60 horas semanais, não é estar à partida do lado de uma das partes? Lado esse que não é o dos motoristas? Se é normal as 60 horas semanais, também não deveria ser normal um salário base ajustado a esse horário de trabalho?

Realmente está aqui um belo cartão de visita…Parece que o direito à greve faz parte do passado e foi revogado pela própria esquerda. 

04
Mai19

A crise do Governo e o desaparecimento do PSD

Rui Rio é o único líder dos quatro partidos que aprovaram a contagem integral do tempo de serviço dos professores que ainda não comentou a ameaça de demissão do chefe de Governo, sexta-feira, na sequência da “coligação negativa” parlamentar, conforme António Costa titulou a convergência de posições do PSD, CDS-PP, PCP e VE

 

Ora bem, é fim-de-semana e muito provavelmente Rui Rio ainda não teve disponibilidade para ler o documento que aprovou na quinta-feira...Também pode estar numa encruzilhada em que sabe que muito provavelmente ficou “queimado”, dentro e fora do partido, independentemente de avançar ou de recuar com a proposta...

 

Bem, escolham o cenário mais provável...

 

 

23
Abr19

“A peste grisalha”

Para reavivar a memória dos mais esquecidos, eis um pequeno enquadramento da famosa trama “a peste grisalha”: o deputado do PSD, Carlos Peixoto, escreveu em 2013 um artigo no jornal i, com o título "Um Portugal de Cabelos Brancos", que abordava o envelhecimento da população, e numa passagem escreve “a nossa Pátria está cheia de peste grisalha”. Figueiredo e Silva, um reformado de Coimbra, responde numa carta aberta e Carlos Peixoto decide processá-lo por difamação...

Agora que o tema da "peste grisalha" foi ressuscitado por António Costa, fiquei com curiosidade para saber o desfecho da história.

Numa notícia do CM de 2018 lê-se que “um reformado de Coimbra, de 74 anos, viu o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem dar-lhe razão num processo em que foi condenado pela justiça portuguesa ao pagamento de uma indeminização de três mil euros ao deputado do PSD Carlos Peixoto, por difamação".

O padrão das indeminizações é de facto interessante...

Figueiredo e Silva teve de pagar 3000 euros ao deputado do PSD Carlos Peixoto. Com a ação do Tribunal Europeu, o Estado português terá de pagar 6700 euros a Figueiredo e Silva, por “estar em causa uma violação do direito à liberdade de expressão”.

E os 3000 euros pagos ao deputado Carlos Peixoto? Certamente que terão sido devolvidos, quanto mais não seja por iniciativa do próprio. É que não seria de esperar outra coisa.

16
Abr19

O "win-win" de António Costa?

Aos menos atentos, diz-se por aí que o Governo pode demitir-se amanhã. Ai! Porquê? Amanhã vota-se a possibilidade de recuperação integral do tempo de serviço dos professores, e alegadamente o Governo pondera demitir-se pelos elevados custos financeiros da proposta.

 

Vejamos o efeito de uma demissão do Governo pelos seguintes quadrantes:

  • Para a sociedade em geral, a demissão e consequente antecipação das eleições legislativas não aquece, nem arrefece. Desde que não afete a carteira está tudo bem.
  • Os professores passavam a ser olhados com mais desconfiança pela opinião pública e seriam, em parte, responsabilizados pela queda do Governo.
  • Os restantes partidos seriam responsabilizados eleitoramente e eram apanhados com “as calças na mão”. Teriam de antecipar a apresentação dos programas eleitorais, quando muito provavelmente ainda têm muito pouco para mostrar...
  • E o PS? O PS tem estado em queda nas sondagens, pelo que precipitar as eleições legislativas reduzia o período temporal para uma queda mais acentuada... Ao unir as eleições europeias com as legislativas galvanizam a campanha eleitoral de Pedro Marques, que tem estado anémica. Podiam, também, alegar que o Governo caíra pelo compromisso que têm com o rigor das contas públicas. Aos que consideram que este argumento seria mal recebido pelos portugueses, basta ver que Mário Centeno é o ministro mais popular do Governo...Para terminar, salvaguardavam-se dos danos eleitorais decorrentes da incerteza da época de incêndios.

 

E se a proposta não for aprovada? É porque o aviso foi levado a sério.

06
Fev19

A "felicidade" de Costa

As sondagens não andam muito boas para os lados do Rato.

Porquê? O PS não vai à frente nas sondagens tanto para as Europeias como para as Legislativas? (perguntam vocês)

Sim, mas não vai tão à frente para a tão desejada maioria absoluta...

Bem sei que o Costa se faz de difícil quanto ao objetivo da maioria (veja-se a entrevista de ontem à SIC), mas não foi para isso que andou a trabalhar nos últimos meses? Despachar os ministros mais polémicos, anúncios de propinas gratuitas, programas de obras públicas, blábláblá ... Penso que já perceberam a ideia.

Dizem vocês: coitado do Costa, então tanto trabalho para nada?

Bem, também não exageremos. Costa sabe que tem as costas quentes tanto à esquerda como à direita (ou ao centro esquerda). Situar ideologicamente o PSD é complicado (quando até os próprios não o conseguem fazer).

Portanto, mesmo sem a maioria absoluta, Costa terá a faca e o queijo na mão para fazer acordos com quem quiser...

Que desfrute.

 

 

 

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