As aventuras e desventuras do Bloco de Esquerda
A semanas da votação do Orçamento do Estado para 2019, o BE decide fazer mais uma cena de teatro, não fosse Catarina Martins atriz e encenadora no passado.
Numa entrevista ao DN/TSF, a líder do BE diz que não vai aprovar um Orçamento que não cumpra a contagem do tempo de serviço dos professores, medida que já fora prometida para este ano.
Perante tal afirmação só me ocorre duas coisas: 1) o BE já sabe que realmente o Orçamento vai contemplar a medida de contagem do tempo de serviço e quer pôr-se em bicos de pé para ficar com os dividendos mediáticos; 2) o BE está a pôr-se a jeito para levar um pontapé no sítio que sabemos.
Sendo dado aceite que o PS não morre de amores pelo BE, e que prefere um “namoro” com os comunistas, eu quero acreditar na primeira hipótese. Contudo, mesmo nesse caso, ou Louçã tira um coelho da cartola, ou o segundo cenário é inevitável. Será apenas uma questão de tempo.