As trapalhadas do "Brexit"
A votação para o referendo do “Brexit” deu-nos uma perceção inicial do impacto que as “fake news” podem ter nas nossas Democracias. A coisa começou mal, e só vem piorando...
Agora, dois anos após o referendo, há um acordo preliminar para a saída do Reino Unido da União Europeia, negociado por ambas as partes. Fala-se num período de transição entre a saída anunciada para 29 de março de 2019, e o mês de dezembro de 2020.
Finalmente, já não era sem tempo, dizem vocês...
Sim, de facto. Contudo, ao que tudo indica, o Parlamento do Reino Unido não aprovará o acordo, o que poderá naturalmente atrasar ou inviabilizar a saída. A Comissão Europeia, por sua vez, desenvolveu paralelamente um trabalho/plano de contingência para o caso dessa situação ocorrer (isto é o que eu chamo de gente precavida...).
Haverá, portanto, três opções possíveis: assinar-se o acordo, não assinarem (e depois logo se vê), ou votar-se um novo referendo (e esperar pelo melhor).
No meio disto tudo, preocupa-me o impasse com a fronteira entre a Irlanda do Norte e a República da Irlanda, que já assistiu a tantos conflitos no passado.
Que aconteça o que for menos mau, é o que se pede...