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A Woman in Politics

Millennials are changing the future of politics

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A Woman in Politics

08
Out19

O PSD e os resultados das eleições Legislativas

O PSD era apontado há meses como o grande perdedor das eleições legislativas. Não basta acusar as sondagens de tão baixas expectativas, quando há cerca de 5 meses os resultados das Europeias foram o que se viu.

No entanto, também por responsabilidade da desgraçada campanha eleitoral do PS e por receios da maioria absoluta (sem excluir obviamente o mérito de Rui Rio), o PSD teve um resultado que se pode considerar honroso. Deitar areia para os olhos, acusando o PSD de ter um fracasso eleitoral já é tentar vender os resultados de forma a que dificilmente correspondem à realidade.

Bem sei, que já há muito os críticos internos no PSD estavam preparados para aparecer num cenário de tragédia eleitoral. A tragédia, em abono da verdade, não aconteceu, mas viram-se impelidos a vir a cena, não fossem perder a carruagem das futuras lutas pela liderança do partido.

The show must go on.

07
Out19

E se o voto do “Chega” não vier da Direita?

O dia a seguir às eleições é abundante em variadas análises políticas. Um das ideias que tem sido difundidas é a de que o Chega terá ganho votos pela transferência de eleitorado do CDS, que também terá perdido para o Iniciativa Liberal.

A meu ver é uma análise simplista, para não entrarmos em questões que nos podem deixar realmente preocupados. A ideia implícita é a de que se o voto tiver vindo da ala mais à direita do CDS, ou da extrema-direita, André Ventura não terá muito mais a ganhar em futuras eleições.

A matemática dos resultados eleitorais não ajuda, contudo, a corroborar esta hipótese, pois para isso era necessário saber quanto teve o CDS-PP nas últimas eleições Legislativas. Cabe recordar que em 2015, o CDS-PP concorreu coligado com o PSD, e saber o seu peso na coligação são meras estimativas.

Deixo aqui uma reflexão para os estudiosos da ciência política. E se o voto do Chega não tiver vindo da ala mais à Direita do nosso sistema político? E se o voto do Chega vier de um eleitorado trabalhador e pobre que não não se enquadra em minorias? O PCP não é o partido que se carateriza por ter este tipo de eleitorado? Bem, que resultados teve o PCP nas eleições de ontem?

Será que se pensarmos que é o “proletariado” que está a votar no Chega, já podemos ficar preocupados?

 

26
Set19

O significado das sondagens

Nos últimos dias têm vindo a público várias sondagens que dão conta de um estreitamento da distância entre o PS e o PSD, em que o PS vem descendo e o PSD segue uma tendência naturalmente contrária.

Não foi preciso muito tempo para surgirem vozes do PSD a dizer que tem tudo a ver com a qualidade dos debates de Rui Rio, que agora que não há intermediários (entenda-se jornalistas) que a mensagem não é deturpada e agora sim os portugueses percebem o que o PSD lhes pode dar.

Não digo que não possa ser isso (muito parcialmente), mas a razão óbvia para estas oscilações tem a ver com o receio dos portugueses de uma maioria absoluta. A última já sabemos como correu...

Portanto, quando numa sondagem o PS estiver mais perto de uma maioria absoluta, mais este será penalizado em futuras sondagens e nas eleições, inclusive. O contrário também acontecerá.

Podemos assim dizer que antes as sondagens influenciavam a intenção de voto porque os eleitores queriam votar nos “vencedores de sondagens”, mas, nos dias de hoje, elas adquiriram todo um novo significado.

24
Set19

Voto antecipado - Eleições Legislativas

As eleições Legislativas são já no dia 6 de outubro e muito provavelmente a abstenção vai subir. Porquê? Porque faz parte, tal como todo o drama que se cria na semana seguinte para tentar responder à questão: porque não votam os portugueses?

Ajudaria, por exemplo, se limpassem os cadernos eleitorais de vez em quando, mas até isso é muito complexo...

Para aqueles que ajudam na abstenção por estarem descolados do seu local de voto, podem pedir até quinta-feira (26 de setembro) para votar antecipadamente. Poderão encontrar mais detalhes sobre o requerimento e locais de voto, nesta página: https://www.votoantecipado.mai.gov.pt .

Não há desculpas!

22
Out18

As “Fake news” e a Democracia

Hoje em dia, poucos são os cidadãos que se informam pelos canais de informação tradicionais: jornais e TV. É um facto. As redes sociais permitiram-nos estar na nossa “bolha” muito própria a recebermos no nosso feed as notícias que mais se encaixam no nosso perfil. Tudo o que possamos ver fora de isso, ou que vá contra as nossas convições, entendemos como estranho ou como falso. Os jornais, inclusive, não saem ilesos. Numa ânsia por “views” e “likes”, escrevem títulos sensacionalistas, que não poucos os casos não correspondem em nada ao conteúdo da notícia. Podem dizer que se as pessoas se dessem ao trabalho de ler as notícias completas, talvez não se partilhassem inverdades ou “factos alternativos”. Sim é uma verdade. Contudo, já se sabe que os leitores querem informação rápida e preferencialmente gratuita e, como sabemos, o bom jornalismo paga-se.

A semana passada, a Folha de São Paulo avançou que uma parte substancial das fotos partilhadas em grupos de WhatsApp respeitantes às eleições no Brasil, não são verdadeiras. Apesar de em alguns casos serem partilhadas por pessoas que as reconhecem como verdadeiras, em muitos outros casos são propagandeadas por grupos que sabem muito bem o que estão a fazer. E aqui novamente, qual é o problema? As pessoas tomarem tudo como verdadeiro, e não perderem 2 minutos do seu tempo a confirmar a veracidade das informações. E a seguir o que acontece? Voltam a partilhar e a iludir mais os quantos.

O mesmo problema das “fake news” também poderá ter afetado os resultados das eleições nos Estados Unidos, mas mais importante no meu entendimento, os resultados do referendo para o Brexit em 2016.

Para o próximo ano temos 3 eleições em Portugal: Regionais, Europeias, Legislativas.

Não deixemos que as “fake news” interfiram na nossa Democracia!

 

 

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