Politiquices
O tema do momento é o terramoto no PSD, que é aquilo que todos já sabemos... Se não fosse Montenegro seria outro qualquer, e se Montenegro não se chegasse à frente agora talvez ficasse riscado para futuras lutas partidárias.
Politicians being politicians.
Contudo, aqui o tema também se estende ao CDS.
Os centristas desde as legislativas de 2015 até agora mantiveram a sua posição e viram a sua liderança ocupada por um rosto da linha de Paulo Portas. Não houve, portanto, grandes tumultos.
Com a subida de Rio à liderança do PSD e com o seu “giro” para o centro-esquerda, seria expectável que Assunção Cristas se tornasse o rosto da direita e cada vez mais uma opção de voto para esses eleitores.
Isso não aconteceu.
O Expresso dá os resultados do estudo da Eurosondagem para janeiro em que o CDS não descola, sendo opção de voto para apenas 7,1% dos inquiridos. PSD, CDS e Aliança totalizam 35,9% dos votos. Estes votos não podem ser considerados votos de direita, não com os votos do PSD de Rio.
Por isso, se o PSD de Montenegro for para a frente, a pergunta que se impõe é: a quem vai “roubar” eleitorado nas eleições que se avizinham?