Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A Woman in Politics

Millennials are changing the future of politics

Millennials are changing the future of politics

A Woman in Politics

12
Set18

BE e a superioridade moral (parte 2)

BE anuncia com pompa e circunstância um novo imposto, à semelhança do imposto Mortágua. Um imposto que taxaria a venda de imobiliário. Na sua conta de Twitter, Mariana Mortágua acrescenta: “A especulação expulsa mta gente das cidades. A nossa proposta dirige-se a fundos que ñ constroem ou reabilitam, só inflacionam preços...”

A coisa bem desmontada dá aquilo a que recentemente chamaram (noutras circunstâncias) de “uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma”. Para os mais distraídos já existe um imposto semelhante sobre mais-valias, logo a minha reação foi: o desespero do BE.

O BE precisa (e sabe disso) de uma limpeza de imagem por causa do escândalo do caso Robles, que provocou uma queda acentuada nas últimas sondagens da Aximage.

Mas Catarina Martins desmente esta tese. A líder do BE diz que esta medida já tinha sido apresentada ao Governo muito antes do caso Robles, o que a ser verdade, desmontaria a ideia de reação ao caso Robles. Acontece, que ninguém do PS se lembra disso, nem Carlos César, nem António Costa, ninguém...

Alguém mente...

É caso para dizer que o BE está cada vez mais desesperado e isolado. Que lhe valha o apoio do PSD!

10
Set18

BE e a superioridade moral

Saiu na última edição do Semanário Expresso uma entrevista da Mariana Mortágua. Gastei uns minutos e li algumas coisas que me fizeram rir: “na saúde falta investimento, e não é porque o Governo não tenha posto dinheiro na Saúde. Não alinhamos na campanha de que há cortes: há um aumento do orçamento, mas o problema é que a Saúde está numa situação limite há tantos anos que não são pequenos incrementos que resolvem o desgaste”.

Vamos por partes. Esta conversa de a saúde estar numa situação limite há vários anos (antes do atual Governo é a que Mortágua se refere), é conversa para fazer dormir. O BE apoia o atual Governo há 3 anos, logo já teve tempo e mais que tempo para corrigir o que entendem estar errado.

Depois, Mariana Mortágua (assim como o BE) saberá certamente, que o facto de haver mais orçamento para a saúde não quer dizer muito, quando numa fase posterior as despesas podem ser cativadas. Para os menos conhecedores: cativações=cortes disfarçados. É mais chic.

Por último e não menos importante, os partidos políticos deviam ter a capacidade de assumir as responsabilidades pelas decisões que tomam, para o bem e para o mal. Por exemplo, a redução para as 35h de horário semanal na saúde pode valer muitos votos, mas também terá um impacto fortíssimo em termos de despesa. Como o orçamento não estica, os partidos deveriam ter a honestidade intelectual de dizer que o que fica por fazer ou o défice criado, que terá de ser pago por nós mais tarde ou mais cedo, poderá ser igualmente da sua responsabilidade.

Mas tal como o caso Robles mostrou, o BE é de uma casta diferente.

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Comentários recentes

  • Anónimo

    Ora temos aqui o Bloco Central de novo a fazer das...

  • cheia

    A pandemia chegou à democracia.Boa tarde

  • cheia

    Uma imagem para a História, num ano adiado.Boa noi...

  • Maria

    Fantástica, a imagem! Vale muito mais que as sempr...

  • A woman in politics

    Boa Páscoa

Mensagens

Arquivo

  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2019
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2018
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D