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A Woman in Politics

Millennials are changing the future of politics

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A Woman in Politics

08
Mai19

O desaparecimento de Marcelo

Há cinco dias que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não tem agenda pública, não tendo comentado sobre a crise política da última semana. Não há memória de um silêncio tão prolongado em Belém”.

 

Porquê?

 

Porque foi Marcelo Rebelo de Sousa que vetou o decreto-lei que previa a recuperação de dois anos, nove meses e 18 dias do tempo de serviço dos professores e que pediu uma solução “criativa” porque entendia que o Orçamento do Estado para 2019 tinha uma norma que previa negociações com sindicatos...

 

Se o Presidente não tivesse vetado havia esta confusão toda? Não, é um facto. Porém, ele não tem a responsabilidade que os partidos tenham carregado na criatividade e, em suma, que não saibam o que andam a fazer.

 

Deve, portanto, manter-se em silêncio até à votação de sexta-feira, para não ser acusado de influenciar a votação. Que se preserve para futuras lutas. Precisaremos dele “fresco” no pós-legislativas, para o caso do PS ganhar sem maioria e a geringonça estiver a "desingonçar".

 

Até sexta que partilhe uma foto para sabermos que está bem de saúde 

06
Mai19

A desorientação do PSD/CDS

Anda por aí um fact-checking do Polígrafo utilizado de forma enganosa por uma certa Direita (um pouco desorientada), que garante que foi o facto do Partido Socialista ter votado contra os “travões” da medida para descongelamento das carreiras dos professores que provocou a crise política em que o Governo ameaça a demissão.

 

Vamos por partes. Faria sentido o Partido Socialista votar contra a medida de contagem integral do tempo dos professores e votar no mesmo documento que era a favor dos “travões”? Se era contra a medida, ia votar a favor da alínea? Qual é a lógica? Sejamos honestos, por favor.

 

Depois das medidas terem sido todas votadas, o que culiminou numa proposta para a restituição integral do tempo dos professores sem “travões”, porque é que o PSD e o CDS decidiram prosseguir? Esta pergunta ninguém sabe responder.

 

Tenho ainda mais algumas questões. Vejo pouca gente a falar nisto, mas qual era a necessidade de colocarem retroativos a 2019? Espero que não tenha sido uma chique-espertice para forçar o Centeno a avançar com um orçamento retificativo. Porque se foi, o cenário piora, e de que forma.

 

Para terminar, e mesmo com "travões", o que estaria a ser proposto pelos partidos? Quando as condições económicas estiverem favoráveis usa-se a folga orçamental para compensar cortes do passado (porque não há mais áreas para gastar dinheiro), quando estivermos em recessão corta-se tudo e adia-se por uns anos. Sempre sem esquecer os retroativos a 2019.

 

Bem sei que o Presidente da República pediu uma ideia criativa, mas não era necessário seguir de forma tão literal.

04
Mai19

A crise do Governo e o desaparecimento do PSD

Rui Rio é o único líder dos quatro partidos que aprovaram a contagem integral do tempo de serviço dos professores que ainda não comentou a ameaça de demissão do chefe de Governo, sexta-feira, na sequência da “coligação negativa” parlamentar, conforme António Costa titulou a convergência de posições do PSD, CDS-PP, PCP e VE

 

Ora bem, é fim-de-semana e muito provavelmente Rui Rio ainda não teve disponibilidade para ler o documento que aprovou na quinta-feira...Também pode estar numa encruzilhada em que sabe que muito provavelmente ficou “queimado”, dentro e fora do partido, independentemente de avançar ou de recuar com a proposta...

 

Bem, escolham o cenário mais provável...

 

 

03
Mai19

Os professores, a aselhice da oposição e a queda do Governo

Recupero aqui um post que fiz a 16 de abril ('O "win-win" de António Costa?') acerca da queda do Governo resultante de uma potencial recuperação integral do tempo de serviço dos professores.

 

O tema foi abafado pela greve dos motoristas de matérias perigosas e veio novamente a público com a votação do CDS e do PSD ao lado do PCP e BE. Quem diria...

 

O PSD e o CDS quiseram brincar com o fogo e ficar bem vistos junto dos professores. O défice? Que se lixe o défice quando o objetivo é ganhar uns "votozinhos". Com o ruído que foi criado, arriscam-se agora a ter a opinião pública contra eles e a sofrer fortes consequências eleitorais.

 

Em suma, a política não é para aselhas. 

 

 

 

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