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A Woman in Politics

Millennials are changing the future of politics

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A Woman in Politics

29
Out18

Santana e a sua "Aliança"

Após a aprovação do Tribunal Constitucional, Pedro Santana Lopes vem em grande destaque no Semanário Sol desta semana.

Numa entrevista, que a meu ver foi bem conseguida, Santana refere vários pontos que reforçam a urgência por novas forças políticas. Nota que hoje em dia “as pessoas chegam às sedes dos partidos tradicionais e os partidos estão fechados sobre si próprios” e acrescenta que esses partidos estão “sempre a discutir eleições para a distrital, eleições para a concelhia, eleições autárquicas e eleições legislativas...vivem para isso”.

Basicamente, o sistema partidário está obsoleto e a cheirar a mofo (palavras minhas).

Quanto ao que foi dizendo relativamente às suas propostas, não foi muito, mas não me desagradou. Não que tudo vá de encontro ao que penso, mas Santana tem a capacidade de identificar muito bem os problemas, tanto nacionais como europeus...

Defende a permanência de Portugal na Zona Euro, mas por uma zona monetária a várias velocidades. Fala em compensações e contrapartidas, onde “os fundos europeus têm de servir para apoiar metas quantitativas”, como por exemplo um aumento da produtividade.

Reforça a necessidade por uma redução da carga fiscal, referindo inclusivamente que não aumentaria os ordenados da função pública porque preferiria beneficiá-los com uma descida de impostos. Com esta frase ganhou uns pontos. Santana já disse mais do que muitos partidos do centro/centro direita que se opõe ao Orçamento, mas que não têm coragem de verbalizar tudo o que pensam.

A Aliança pode não fazer história, pode não ter um resultado que se destaque, pode não ter os 15 deputados de que Santana fala. Mas uma das características que valorizo mais nas pessoas é a coragem. Santana Lopes com a sua carreira na política (goste-se ou não do seu percurso) teve a coragem de criar um partido novo e chega-se à frente sem medo do que possam pensar dele e do resultado que venha a ter.

E isso...é admirável nos dias de hoje.

15
Out18

Movimentações à direita

Muito se tem discutido os movimentos na direita do espectro político português, nomeadamente, com a criação do partido Aliança de Pedro Santana Lopes, e com o partido Chega de André Ventura.

O primeiro, tanto quanto é do meu conhecimento, ainda aguarda a aprovação do Tribunal Constitucional, e o segundo ainda não apresentou as assinaturas requeridas para a criação de um novo partido.

Falemos, portanto, de algo mais concreto na nova direita nacional, o Partido Iniciativa Liberal (que realmente já é um partido político)... Depois da demissão de Miguel Ferreira da Silva na sequência da trapalhada com a página do partido na rede social Facebook, o Iniciativa Liberal elegeu nos últimos dias o seu novo corpo político, liderado por Carlos Guimarães Pinto.

O seu peso político dependerá do sucesso/fracasso dos anteriores, mas, bem vistas as coisas, a direita vai mexendo...

 

20
Set18

A Aliança de Santana

Santana entregou no Tribunal Constitucional as assinaturas para formalizar o seu novo partido, o Aliança ou a Aliança, para sermos politicamente corretos...

À partida, o que se espera do partido Aliança?

Primeiro, o que o próprio nome sugere, nada mais nada menos do que alianças, tanto à direita como à esquerda. À esquerda? Na política não se podem excluir cenários, por mais ridículos que possam parecer... É política...

Segundo, o sistema partidário português está velho e mofento. Tudo o que venha agitar as águas turvas do sistema é bem-vindo.

Santana até afiança que o seu partido Aliança será “low-cost, high profile mas desmaterializado e paper-free”. Ui, so, so modern!

Isto a ser bem feito, pode fazer estragos na política nacional. Tirar uns pontos aqui e ali faz toda a diferença no número de deputados do “aqui” e do “ali”. Deve andar muito boa gente a fazer contas de cabeça.

E se correr mal?

Não passa de uma oportunidade perdida. Apenas isso.

24
Ago18

Avanços e recuos

Há uns dias o presidente (ainda então) do partido Iniciativa Liberal, Miguel Ferreira da Silva, acusou o novo partido (será?) de Pedro Santana Lopes de plagiar o seu programa por copiar, segundo o mesmo, várias linhas programáticas (ver notícia https://ionline.sapo.pt/622901 ). Ora vejamos, estando ambos a apresentar-se no mesmo espectro político, estranho seria se apresentassem ideias radicalmente diferentes. Será que também podemos dizer que o BE e o PCP se plagiam entre si? 

Hoje sabemos, que a página de Facebook do partido Iniciativa Liberal era a mesma que tinha sido usada para lançar a candidatura de António Costa à liderança do PS (ver notícia https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/a-pagina-de-facebook-da-iniciativa-liberal-era-uma-pagina-de-apoio-a-antonio-costa-e-isso-levou-a-demissao-do-presidente-do-partido ). Hum… sendo partidos com uma ideologia tão distinta, não será certamente para capitalizar o número de seguidores até aí conseguidos para apoiar António Costa... Deve ser só preguiça…

Gaba-se, no entanto, a coerência de Miguel Ferreira da Silva em se demitir do cargo de presidente do partido. Do comportamento da Iniciativa Liberal já não podemos dizer o mesmo.

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