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A Woman in Politics

Millennials are changing the future of politics

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A Woman in Politics

10
Abr19

"Queremos o Chega" - a série portuguesa do momento

Se no panorama internacional temos a série “Brexit para quando?”, Portugal não se deixa ficar para trás e lança o “Queremos o Chega”, dirigido e protagonizado por André Ventura. E que performance!  “Queremos o Chega” conta a história de um movimento que tenta criar um partido (o Chega) e que esbarra sistematicamente no Tribunal Constitucional (TC).

 

Primeiramente, o TC rejeita a constituição do partido alegando que entre as assinaturas requeridas para a formalização de um novo partido constavam assinaturas de menores e de agentes das forças policiais… Ups!

 

André Ventura riposta apresentando queixa ao Ministério Público por interferência de “terceiros” na recolha das assinaturas e pede a substituição das assinaturas falsificadas (por “terceiros”) por outras legais. Quem são os “terceiros”? - é a pergunta a que todos querem responder!

 

A trama adensa-se e numa luta contra o tempo, André Ventura e o seu movimento arranjam uma barriga de aluguer (à falta de melhor termo) para conseguirem ir às eleições Europeias, com Ventura como cabeça de lista. O movimento Chega junta-se ao Partido Popular Monárquico e ao Partido Cidadania e Democracia Cristã e formam um coligação que, contra todas as expectativas, se chama: “Chega”.

 

O TC sente-se ultrapassado na sua legitimidade e proíbe o uso do nome porque podia confundir os eleitores - estariam os eleitores a votar no movimento ou na coligação? Mas será que há efetivamente uma diferença entre ambos? - pergunto eu.

 

André Ventura não desiste, e muda o nome da coligação para “Europa Chega”. Este tipo vai arranjar uma forma de andar sempre a contornar o “sistema”? - pergunta o TC.

E eis que o TC desiste e o partido (não a coligação) é finalmente aceite!

 

(Ufa, como podem ver não era por falta de enredo que não dava uma ótima série televisiva ).

 

28
Fev19

O Carnaval que se avizinha

André Ventura, ex-vereador do PSD em Loures e atual líder do Chega, avança em declarações à Visão que “se não tivermos decisão até ao final da semana [acerca da constituição do partido], vou pedir ajuda a membros do Chega de todo o país e vamos fazer uma concentração à frente do Palácio Ratton”.

 

Ora bem, escusado será dizer que este circo mediático terá direto televisivo na CMTV e, consequentemente, mais publicidade. Não é verdade? Talvez o efeito contrário do que os juízes do Tribunal Constitucional (TC) pretendem...

 

O TC que apresse lá a decisão, qualquer que seja o veredito, que não quero correr o risco de ver as transmissões televisivas do Carnaval de Ovar, Torres Vedras, caretos de Podence e afins, afetadas por isso.

 

Sim, vamos admitir que gosto do Carnaval... Afinal, o que é que distingue a política do Carnaval?

01
Dez18

Como anda o “Chega” de Ventura

Tenho seguido a atividade do putativo partido “Chega” na rede social Facebook.

Como os tempos estão a mudar, devemos ter um olho no burro e outro no André Ventura (é uma piada não se ofendam).

Tanto quanto sei, o Partido Chega ainda não existe, porque ainda não foram entregues junto do Tribunal Constitucional (TC) as assinaturas requeridas para a formalização de um novo partido (depois de entregues faltaria ainda a aprovação do TC).

Fiquei assim um pouco espantada quando verifiquei que já existem outdoors a fazer propaganda ao “Chega” de Ventura.

Ventura_face.png

FONTE: Ver aqui

Parece que dinheiro não lhes falta. Já agora, de onde virá?

25
Nov18

O seu a seu dono

De acordo com o Semanário Expresso, os dados apresentados junto do Tribunal Constitucional relativos a 2017 mostram que os parceiros de Geringonça terminaram o ano com saldo positivo. Do outro lado, PSD e CDS terminaram com as contas a vermelho...

No entanto, apenas o BE e o PCP apresentam uma situação confortável. O PCP tem “o maior património imobiliário (€14,7 milhões), a que juntam €4 milhões em caixa e em depósitos bancários”, enquanto que o BE terminou 2017 com “zero crédito bancário” e uma “poupança de 1.2 milhões”.

A situação dos restantes partidos é preocupante, pois estão “em termos contabilístico numa situação que em qualquer empresa seria considerada como de falência técnica”.

 

Quando não se sabe governar uma “casa”, como se pode governar um país?

 

30
Out18

Ventura e o "Chega"

O Correio da Manhã trouxe uma entrevista a André Ventura. Eis algumas frases:

“Ser de centro-direita não é ser apologista do Estado Novo, da violência, ou do ódio. Ser de centro-direita é dizer às pessoas de etnia cigana que têm de cumprir como todos os outros, que deve haver castração química para os pedófilos, enquadrada na lei.” 

“Acho que os casais de pessoas do mesmo sexo não deveriam adotar porque não estão feitos estudos suficientes, e que apoiar a eutanásia é desistir dos cuidados paliativos. O PSD pensa isto mas não quer dizer, porque quer agradar a todos. O Chega vai dizer o que pensa, mesmo em questões fraturantes”.

“Percebo que existam pessoas que não conseguem trabalhar e que têm de ser apoiadas pelo Estado – tenho uma matriz cristã. O que não posso aceitar é que haja uma parte do País que trabalhe para a outra metade.”

“O Chega vai procurar entidades que aceitem financiá-lo dentro da lei...no próximo mês estaremos em condições de entregar 7500 assinaturas, o que em três semanas é um recorde.”

“O fenómeno Marine Le Pen em França, tal como Viktor Orbán na Hungria e de Salvini em Itália, é o que acontece quando nós, democratas, não fazemos o trabalho a tempo. Estas coisas crescem e asfixiam o sistema.”

“Ainda ontem um jornalista ligou-me a dizer que tinha estado a falar com um constitucionalista para saber se era permitido em Portugal um partido como o Chega. E eu fiquei estupefacto. O Chega tem propostas que não se enquadram no texto constitucional, mas o Chega não é anticonstitucional.”

 

Ora bem, se o Tribunal Constitucional der luz verde ao "Chega", uma coisa dou como certa: a abstenção tenderá a baixar...

 

 

29
Out18

Santana e a sua "Aliança"

Após a aprovação do Tribunal Constitucional, Pedro Santana Lopes vem em grande destaque no Semanário Sol desta semana.

Numa entrevista, que a meu ver foi bem conseguida, Santana refere vários pontos que reforçam a urgência por novas forças políticas. Nota que hoje em dia “as pessoas chegam às sedes dos partidos tradicionais e os partidos estão fechados sobre si próprios” e acrescenta que esses partidos estão “sempre a discutir eleições para a distrital, eleições para a concelhia, eleições autárquicas e eleições legislativas...vivem para isso”.

Basicamente, o sistema partidário está obsoleto e a cheirar a mofo (palavras minhas).

Quanto ao que foi dizendo relativamente às suas propostas, não foi muito, mas não me desagradou. Não que tudo vá de encontro ao que penso, mas Santana tem a capacidade de identificar muito bem os problemas, tanto nacionais como europeus...

Defende a permanência de Portugal na Zona Euro, mas por uma zona monetária a várias velocidades. Fala em compensações e contrapartidas, onde “os fundos europeus têm de servir para apoiar metas quantitativas”, como por exemplo um aumento da produtividade.

Reforça a necessidade por uma redução da carga fiscal, referindo inclusivamente que não aumentaria os ordenados da função pública porque preferiria beneficiá-los com uma descida de impostos. Com esta frase ganhou uns pontos. Santana já disse mais do que muitos partidos do centro/centro direita que se opõe ao Orçamento, mas que não têm coragem de verbalizar tudo o que pensam.

A Aliança pode não fazer história, pode não ter um resultado que se destaque, pode não ter os 15 deputados de que Santana fala. Mas uma das características que valorizo mais nas pessoas é a coragem. Santana Lopes com a sua carreira na política (goste-se ou não do seu percurso) teve a coragem de criar um partido novo e chega-se à frente sem medo do que possam pensar dele e do resultado que venha a ter.

E isso...é admirável nos dias de hoje.

15
Out18

Movimentações à direita

Muito se tem discutido os movimentos na direita do espectro político português, nomeadamente, com a criação do partido Aliança de Pedro Santana Lopes, e com o partido Chega de André Ventura.

O primeiro, tanto quanto é do meu conhecimento, ainda aguarda a aprovação do Tribunal Constitucional, e o segundo ainda não apresentou as assinaturas requeridas para a criação de um novo partido.

Falemos, portanto, de algo mais concreto na nova direita nacional, o Partido Iniciativa Liberal (que realmente já é um partido político)... Depois da demissão de Miguel Ferreira da Silva na sequência da trapalhada com a página do partido na rede social Facebook, o Iniciativa Liberal elegeu nos últimos dias o seu novo corpo político, liderado por Carlos Guimarães Pinto.

O seu peso político dependerá do sucesso/fracasso dos anteriores, mas, bem vistas as coisas, a direita vai mexendo...

 

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